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CNSeg - Confederação Nacional das Seguradoras

Incêndio da Boate Kiss

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Em 27 de janeiro de 2013, um incêndio na boate Kiss, na cidade de Santa Maria (RS), vitimou mais de 240 pessoas. O sinistro foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil, em número de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pelo fogo criminoso no Gran Circus Norte Americano, que vitimou 503 pessoas, em Niterói, no Rio de Janeiro, na década de 60.

Este triste episódio traz à tona o papel que o mercado de seguros pode exercer na proteção de pessoas. O público em geral entende que o seguro ressarce os valores dos bens materiais em casos de acidentes, mas poucos sabem que desempenha papel decisivo na prevenção dos mesmos, evitando, muitas vezes, que venham a ocorrer.

Na contratação do seguro multirrisco empresarial, as seguradoras realizam previamente inspeções e examinam os fatores que agravam situações de risco. A verificação dessas situações ajuda a companhia a determinar o preço final do seguro e serve como sinal de alerta para o estabelecimento que quer contratar a garantia.

Se as condições agravarem o risco de acidentes, a aceitação do seguro somente ocorre depois que são acatadas as exigências de segurança feitas pelas seguradoras, o que diminui a probabilidade de acontecer uma catástrofe.

Na boate, um fator que teria sido identificado numa inspeção de risco feita por uma seguradora seria a utilização de material inflamável na cobertura do palco bem como a existência de uma única entrada e, ao que parece, inexistência de saída de emergência. Segundo a imprensa, o estabelecimento não estava em dia nem mesmo com o alvará de Plano de Prevenção de Combate à Incêndio, concedido pelo Corpo de Bombeiros. A simples contratação da cobertura básica do seguro multirrisco poderia ter contribuído para que esta trágica história tivesse um final diferente.

Boate KISS Foto do OGLOBO
Boate KISS Foto do OGLOBO

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