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CNSeg - Confederação Nacional das Seguradoras

A vulnerabilidade do mercado de arte e a importância do seguro

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Di Cavalcanti destacou-se como um dos mais renomados pintores brasileiros, ligado ao movimento modernista e famoso por retratar o cotidiano, a boemia e a riqueza da cultura popular do país. Sua produção artística teve um papel fundamental na construção da identidade visual e cultural do Brasil. Participante da Semana de Arte Moderna de 1922, ele se consolidou como uma das figuras mais influentes desse evento histórico e suas obras seguem sendo amplamente apreciadas e valorizadas até hoje.

Nos últimos anos, o mercado de arte tem sido marcado por episódios de roubos de obras valiosas e Di Cavalcanti não ficou isento desse cenário. Em 2008, por exemplo, algumas de suas peças foram roubadas da Estação Pinacoteca, em São Paulo. Na ocasião, ladrões levaram obras importantes, incluindo criações de Di Cavalcanti e Pablo Picasso, causando um prejuízo milionário. Felizmente, parte do acervo foi recuperada posteriormente, mas o incidente revelou a fragilidade das coleções de arte, sejam elas públicas ou privadas, diante de ações criminosas.

Em 1977, Luiz Mendonça escreveu um artigo para o jornal “O Globo” sobre a proteção de obras de arte, no qual ressaltou que, apesar da ausência de dados estatísticos, já havia um mercado em expansão e um aumento da criminalidade no setor, evidenciado pelos frequentes furtos de peças sacras.

Diante desse cenário, a importância do seguro de arte é evidente. Essencial para colecionadores, museus e galerias, ele cobre perdas, danos e roubos, ajustando-se às especificidades de cada coleção, como valor de mercado e estado de conservação. A contratação envolve um processo detalhado, com avaliações técnicas e documentação minuciosa, como fotos e laudos de autenticidade. O valor segurado varia conforme a cotação das obras, e a cobertura abrange desde furtos até danos durante transporte e exposição, garantindo maior segurança e preservação das peças.

Assim, o seguro não só minimiza as perdas financeiras como também oferece tranquilidade para os proprietários, incentivando a exposição de obras e a circulação de acervos entre instituições culturais.

Publicado em 29.10.2024

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