O Grande Incêndio de Londres foi um dos eventos mais catastróficos da história da cidade, tendo início na madrugada de 2 de setembro de 1666 na área central. Devido às construções predominantemente em madeira e às ruas estreitas, as chamas se espalharam rapidamente, perdurando por quatro dias.
O fogo devastou grande parte da cidade, destruindo aproximadamente 13.200 casas, a Bolsa de Londres, o Palácio Real, e cerca de 87 igrejas, incluindo a Catedral de São Paulo. Estima-se que 100 mil pessoas ficaram desabrigadas, representando um sexto da população londrina na época.
As tentativas de conter o incêndio foram dificultadas pela falta de recursos, uma vez que não havia bombeiros nem seguro contra incêndios, agravando o estado de caos. Finalmente, após quatro dias de destruição, o fogo foi controlado.
Embora o número de mortes registradas tenha sido surpreendentemente baixo, com poucas vítimas fatais confirmadas, o impacto econômico e social foi imenso. Foi então criado o Tribunal do Fogo, iniciativa estatal para arbitrar os conflitos entre civis, beneficiando os mais ricos e aconselhando os mais desfavorecidos a buscar viver fora da capital.
Criação da “Fire Office”
Nicholas Barbon, economista e médico, vislumbrou uma oportunidade de negócio e fundou, em 1667, a empresa Fire Office, visando assegurar imóveis contra o risco de incêndio.
A Fire Office introduziu as primeiras chapas de seguros contra incêndio, que eram oferecidas aos clientes que contratavam esse tipo de seguro. As chapas, como a da imagem abaixo, eram colocadas acima da porta de entrada dos imóveis segurados, identificando a seguradora e o número da apólice.
Naquela época, não existiam corporações de bombeiros em Londres, cada seguradora contratava um grupo de barqueiros, que normalmente realizavam a travessia de pessoas e bens entre as duas margens do rio Tâmisa. Em caso de incêndio, a companhia de seguros era identificada pela chapa de seguro e os barqueiros, pagos pela seguradora, eram chamados para apagar o fogo.
Seguro Residencial
Com o contínuo crescimento do mercado segurador ao longo dos anos, o Seguro Residencial consolidou-se como uma ferramenta indispensável para proteger as pessoas contra uma ampla gama de riscos, incluindo incêndios.
Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o Seguro Residencial oferece proteção abrangente contra danos causados por incêndios. Essa cobertura é essencial, pois assegura a indenização pelos danos materiais à estrutura da casa e aos bens pessoais, proporcionando segurança financeira e tranquilidade aos proprietários.
Publicado em 03/09/2024
