A década de 1930 foi de grande efervescência política. Em um contexto de ascensão do comunismo e do feminismo no cenário internacional, o presidente Getúlio Vargas propagou os ideais de ordem e disciplina, refletidos na imagem da mulher do lar. De acordo com esta perspectiva, o papel fundamental da mulher não era desempenhado nas fábricas, mas na educação dos filhos da nova nação. O trabalho nas fábricas foi apresentado como um obstáculo à realização da função materna. A mulher ideal era a mulher do lar, a esposa dócil e a filha obediente.