Até 2001 a P-36 foi a maior plataforma de petróleo semi-submersível do mundo. Sua capacidade máxima de produção diária podia atingir 180 mil barris de petróleo e 7,2 milhões de metros cúbicos de gás natural.
A gravíssima explosão da Plataforma P-36, que deixou petroleiros mortos e desaparecidos interrompeu a produção diária de 80 mil barris, levando o governo a importar petróleo e atingido a balança comercial do Brasil. No dia seguinte ao desastre, ocorrido em 14 de março de 2001, as estimativas da importação adicional giravam em torno de US$ 1 bilhão por ano.
Na época, o seu naufrágio foi considerado o maior sinistro, em valor pago, já ocorrido no Brasil e um dos maiores do mundo. A indenização, de cerca de US$ 498 milhões, foi paga pelo mercado segurador tendo transcorrido apenas quatro meses do acidente.
Participaram dessa ação resseguradoras estrangeiras do sindicato de Londres – Ace Global Markes, Brock Bank, Huston Casualty e Stores Brand, entre outras – e seguradoras nacionais – Bradesco Seguros, Unibanco Seguros, AGF, Itaú Seguros e Tokyo Marine, além do IRB Brasil Resseguros.